Eu quero estudar, e as dificuldades?
Adênia
Teixeira de Souza
Gisele Fernandes de Araújo
Este projeto surgiu da necessidade de criar na escola
momentos e oportunidades para que os alunos pudessem expressar expor e debater
sobre as diversas dificuldades que enfrentam para concluir os estudos. A escola
em questão é uma escola do campo, reconhecida assim há pouco tempo através de
um decreto vindo do estado. Os alunos do campo enfrentam dificuldades com
o transporte e dificuldades de concluir o ano escolar por ter que sair para
trabalhar. A necessidade de trabalhar para adquirir o seu próprio
sustento e o sustento da família também é um fator que reflete na vida escolar,
tanto dos alunos do campo, como dos da cidade, dentre outras dificuldades menos
explícitas e que surgem no decorrer do ano letivo. Sejam elas quais forem todas
têm reflexo na vida escolar dos alunos, sendo em sua maior parte, um reflexo
negativo.
O projeto se explica pela intenção de trazer a
reflexão e conhecimento da escola como um todo, assim como as dificuldades que
parte dos estudantes enfrenta com relação à permanência na escola. Dificuldades
estas que não são discutidas, e muitas vezes passam “despercebidas”. Será uma
ação coletiva dos bolsistas do programa de iniciação à docência (PIBID) e
espera-se que contribua para a escola do campo almejada, sendo um local de
diálogo e aproximação de realidades e possibilidades de superar dificuldades.
Com o diálogo se torna mais fácil conhecer as limitações de cada um, para que
desta forma a escola procure métodos de minimizar e distanciar essas
dificuldades refletidas na falta de transporte, estradas ruins, horários para
sair e chegar em casa, a falta de alimentação adequada entre outros fatores que
venham a interferir no decorrer do ano. Os alunos
público alvo serão do Ensino Médio da escola, independente da atuação do
bolsista em quaisquer umas das turmas. Ou seja, turmas que não são ou não foram
acompanhadas por bolsistas PIBID participarão do projeto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário