quinta-feira, 11 de maio de 2017

Fala,EFA Nova Esperança/MG!


Uma vez EFA, sempre EFA!
Autora: Fernanda Mendes de Melo 

A frase acima é lema da Escola Família Agrícola Nova Esperança-EFA/NE que aqui tratarei. Escola do campo, situada na comunidade Matrona no município de Taiobeiras, Norte de MG, atende jovens e famílias do campo e oferece o ensino médio integrado ao curso técnico em agropecuária. A EFA nasceu, com a demanda vinda das famílias, por uma educação diferenciada e uma formação técnica, ou seja, um ensino que favorecesse o desenvolvimento do campo. Em 2005 o “projeto EFA/NE” começa a ser pensado. Inicia-se com especulações e conversas entre parceiros, como os Sindicatos de Trabalhadores e demais parcerias e a Associação Mineira das EFAs. A estrutura foi criada em 2010, porém os trabalhos só se iniciaram no ano de 2012.

Fonte:Representação dos pilares da Pedagogia da Alternância. 
Local: Refeitório da EFA/NE. 13/04/2017.
Creditos foto: Josimar Ramos.
O projeto de educação do campo das EFAs, em especial da EFA/NE, como apresentado na nomenclatura, é uma FAMÍLIA, onde todos os envolvidos formam uma ASSOCIAÇÃO (fazem parte da Associação: famílias, alunos, comunidade e parceiros) e juntos tem o compromisso de fazer acontecer de verdade o ensino que acreditam que se baseia na troca de experiências e o reconhecimento do campo e suas riquezas, sejam físicas ou culturais. Para um maior fortalecimento e interação destas experiências são realizados na escola diversos eventos culturais, o principal é a Festa da Terra que conta com as mais variadas representações culturais do todo Alto Rio Pardo. A escola hoje conta com cerca de 130 alunos divididos entre os três anos do ensino médio, e com um corpo pedagógico de 09 monitores/professores internos. Numa paisagem típica do cerrado mineiro e num prédio em bom estado de conservação, os estudantes permanecem quinze dias internos na escola e quinze dias na comunidade, fazendo assim acontecer a Pedagogia da Alternância.
Quanto aos trabalhos do PIBID, as expectativas são as melhores, pois compartilho com os ideais da EFA na promoção de um ensino para jovens do campo que não seja apenas para informá-los, mas para realmente formar. Por defenderem uma “educação do campo que é direito e não esmola!”.

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