Uma vez EFA, sempre EFA!
Autora: Fernanda
Mendes de Melo
A frase acima é lema da Escola Família Agrícola
Nova Esperança-EFA/NE que aqui tratarei. Escola do campo, situada na comunidade
Matrona no município de Taiobeiras, Norte de MG, atende jovens e famílias do
campo e oferece o ensino médio integrado ao curso técnico em agropecuária. A
EFA nasceu, com a demanda vinda das famílias, por uma educação diferenciada e
uma formação técnica, ou seja, um ensino que favorecesse o desenvolvimento do
campo. Em 2005 o “projeto EFA/NE” começa a ser pensado. Inicia-se com especulações
e conversas entre parceiros, como os Sindicatos de Trabalhadores e demais
parcerias e a Associação Mineira das EFAs. A estrutura foi criada em 2010,
porém os trabalhos só se iniciaram no ano de 2012.
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Fonte:Representação dos pilares da Pedagogia da
Alternância. Local: Refeitório da EFA/NE. 13/04/2017. Creditos foto: Josimar Ramos. |
O projeto
de educação do campo das EFAs, em especial da EFA/NE, como apresentado na
nomenclatura, é uma FAMÍLIA, onde todos os envolvidos formam uma ASSOCIAÇÃO
(fazem parte da Associação: famílias, alunos, comunidade e parceiros) e juntos
tem o compromisso de fazer acontecer de verdade o ensino que acreditam que se
baseia na troca de experiências e o reconhecimento do campo e suas riquezas,
sejam físicas ou culturais. Para um maior fortalecimento e interação destas
experiências são realizados na escola diversos eventos culturais, o principal é
a Festa da Terra que conta com as mais variadas representações culturais do
todo Alto Rio Pardo. A escola hoje conta com cerca de 130 alunos divididos
entre os três anos do ensino médio, e com um corpo pedagógico de 09 monitores/professores
internos. Numa paisagem típica do cerrado mineiro e num prédio em bom estado de
conservação, os estudantes permanecem quinze dias internos na escola e quinze
dias na comunidade, fazendo assim acontecer a Pedagogia da Alternância.
Quanto
aos trabalhos do PIBID, as expectativas são as melhores, pois compartilho com
os ideais da EFA na promoção de um ensino para jovens do campo que não seja
apenas para informá-los, mas para realmente formar. Por defenderem uma
“educação do campo que é direito e não esmola!”.
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