sábado, 10 de março de 2018

DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL E CULTURAL


DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL E CULTURAL: E.E. NORBERTO DE ALMEIDA ROCHA

Aderlany Costa de Souza

Ao realizar as pesquisas necessárias para contemplar as questões do diagnóstico socioambiental e cultural realizado na minha região de origem, o município de Rio Pardo de Minas (MG), o que me chamou a atenção foi a grande área ocupada por sua extensão, com 3.118.672 km², sendo que dessa área total apenas uma pequena parte é de perímetro urbano. 

A maioria da área está voltada para vegetação e comunidades do campo, que é onde está a maior riqueza desse município, como as festas populares que ocorre todos os anos nas comunidades, aniversário da cidade, festas juninas, que são apreciadas por todos e principalmente. 

Mesmo enfrentando grandes dificuldades na biodiversidade do cerrado, grandes desmatamentos realizados há anos para o cultivo do eucalipto, afetando o habitat natural de animais silvestres e aves também os próprios seres humanos que moram aos arredores dessas áreas e que hoje lutam contra a escassez hídrica, a população do campo resiste para preservar sua cultura. 

Mesmo com essa desvantagem, a falta de água, a atividade econômica que predomina no município é a agricultura familiar, da qual boa parte de suas produções são destinadas à feira livre na cidade. Mesmo com os efeitos negativos causados pelo eucalipto, algumas pessoas trabalham em carvoeiras, mas hoje em um número menor de empregados devido à substituição do trabalho braçal pelo maquinário. Mesmo com essas atividades econômicas, tem um percentual de desempregados alto, que são obrigados a sair da cidade para trabalhar como safristas. 



Escola Norberto de Almeida Rocha, localizada no município de Rio Pardo de Minas 
FONTE: Agência Minas

Umas das saídas que os produtores agrícolas recorrem são as cooperativas que prestam assistências a suas lavouras, são elas: a COOPERSAM, fornece assistência técnica e extensão rural aos sócios; a COOPAAB, que atua na exploração agroextrativista de frutos do cerrado; a COOPAV, que tem suas produções voltadas a economia da comunidade Vereda Funda. 

Nas pesquisas realizadas uma das coisas que me chamou a atenção foi o fato de que entre todas as escolas existentes no município, apenas uma é registada como escola do campo, a E.E. Norberto de Almeida Rocha, que desenvolve o projeto da feira da cultura, que tem por objetivo resgatar as culturas locais. É uma feira onde participam todas as comunidades do entorno, outras escolas que desenvolvem projetos voltados para a questão ambiental e da cultura local. 

Como as minhas atividades do PIBID, estão sendo desenvolvidas na E.E. Norberto de Almeida Rocha, trago aqui com poucas palavras a história de sua fundação: foi fundada no ano de 1964, iniciaram suas atividades em outras localidades próximas. Recebeu esse nome em homenagem ao emérito senhor que residia nas mediações da mesma. 

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